Pode um seriado sobre câncer ser engraçado? E, se for, vai fazer sucesso?
A estreia de “The Big C”, na noite de segunda nos EUA, foi promissora, mas a história não chega a ser uma comédia, ainda que anunciada como “o primeiro seriado cômico sobre câncer”.
Bateu recorde para o canal a cabo Showtime: melhor lançamento de uma série original em oito anos, vista por 1,2 milhão de pessoas. O primeiro episódio foi ao ar na internet, duas semanas atrás, e foi visto 1,6 milhão de vezes.
A estrela é Laura Linney (“O Show de Truman”) como uma professora de meia-idade que leva uma vida cheia de regras. Tudo muda quando descobre –e não conta para ninguém– que está com uma doença terminal.
No lugar do drama, vem a sensação de alívio (e os apartes cômicos). Agora que vai morrer mesmo, tudo é permitido: fazer as pazes com o marido imaturo, construir a piscina dos sonhos, aprontar uma pegadinha para o filho.
No elenco, há também um irmão hippie e uma aluna problemática, interpretada por Gabourey Sidibe, indicada ao Oscar por “Preciosa”. Na série, ela foge do registro ingênuo que a marcou no filme de 2009 e destila ironia.
Como não tem nada a perder, a professora é direta: “Você não pode ser gorda e má ao mesmo tempo. Você precisa escolher”, diz à aluna. Na sequência, paga para ela começar a emagrecer.
A série não tem data para estrear no Brasil.
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