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26 de out. de 2010

Black Eyed Peas no Fantástico



A chuva de papel é a apoteose de um dos shows mais cibernéticos da música pop internacional. São os Black Eyed Peas. Ao todo, 168 painéis de vídeo, oito projetores, além de milhares de luzes que fazem mais de 600 movimentos diferentes.
Por mais de duas horas, Fergie, Apple, Taboo e Will I Am parecem brincar dentro de um videogame gigante. Para fazer esse megacirco dar certo, a banda dá uma receita difícil de acreditar.
“Criamos uma ambiente familiar com todo mundo que trabalha com a gente na turne”, conta Taboo.
Apple vai mais longe, diz que eles gostam de jogar bola com a equipe, saem juntos à noite.
“Até na hora de malhar a gente se diverte. Fazemos festinhas na academia”, conta Fergie.
Será que é só isso mesmo? Uma grande reunião de amigos? Horas antes de o show começar, em Brasília, consegui acesso aos bastidores. Para ir lá dentro, só com um crachá poderoso. Já de cara, encontro o diretor de palco Bobby XXX e a teoria da grande família começa a ganhar força.
“Conheço Taboo, Apple e Will desde que éramos adolescentes. Exigimos sempre o melhor uns dos outros”, conta ele.
No palco, o diretor musical Printz Board mostra uma surpresinha que preparam2 para o público do show que acontece no Rio de Janeiro: uma versão de ‘Chove Chuva’ que eles vão cantar com a participação de Jorge Bem Jor, que sempre influenciou a banda.2
Para montar o palco gigantesco, mais de 300 profissionais envolvidos. O diretor da turnê Tim Miller revela: só o transporte das estruturas e equipamentos custa R$ 3 milhões. São dois aviões, dez containeres e 20 caminhões gigantes.
Debaixo do palco, um dos grandes trunfos da apresentação: os elevadores por onde cada integrante da banda sobe ao palco, ideia boa, mas cá entre nós, de outro grande astro. Os elevadores faziam parte do show que Michael Jackson nunca chegou a apresentar.
Figurinos cheios de luzes, brilhos e pequenos detalhes mudam completamente em menos de um minuto, conta o camareiro. Debaixo do palco cada um tem seu próprio minicamarim.
“É como um forno, você entra, eles te preparam e você sai prontinho”, conta Fergie.
O figurin mais complicado é a amardura de Wiil I Am. Para montä-la é preciso pelo menos três pessoas.
Pergunto sobre o figurino de Fergie. O camareiro conta que na turnê pela América do Sul, ela escolheu roupas mais sensuais e reveladoras. Será que a inspiração vem daqui do Brasil?
“Acho lindo ver como as brasileiras andam, dançam, elas tëm muito molejo. Dá gosto de ver”.
Por falar nisso lá vão eles, trocar de roupa. Estão em cima da hora.
A família que já empolgou 70 mil brasileiros quer enlouquecer outros 130 mil até o último show no país, dia 4 de novembro, em São Paulo.
“Os brasileiros são doidos alucinados, e é assim que a gente gosta”.

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