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8 de out. de 2010

Fergie na revista Gloss










































Na edição deste mês de outubro, na revista brasileira GlossFergie aparece com uma pequenamatéria e entrevista. Não tão “3008″, a revista ainda fala de Fergie morena. Confira o artigo:


de volta para o futuro
Fergie, a cantora e atriz que se reinventa para não se entediar, faz turnê pelo Brasil com o Black Eyed Peas desfilando looks ano 3008.
Fergie quer ser levada a sério, mas sem deixar de se divertir. Talvez por isso não pare de se transformar. “Fico logo entediada se as coisas não mudam tanto na vida pessoal como na carreira”, diz. Apostando nas reinvenções que começam no corpo, a cantora adotou um figurino robótico na vida e no clipe de Boom Boom Pow, do álbum The E.N.D., do Black Eyed Peas. Para viver na pele a prostituta Saraghina, de Nine (2009), investiu em um visual sexy mesmo fora do set. Seja qual for o estilo da hora. Stacy Ferguson, 35 anos, é uma máquina de sucesso – sua banda chegou a 27 milhões de cópias em todo o mundo, e seu projeto solo, o disco The Dutchess, lançado em 2007*, acumulou vendagem de 6 milhões de cópias. Atualmente ela abusa dos looks estranho-futuristas para a turnê do Black Eyed Peas que passa pelo Brasil neste mês e no próximo – com shows em Fortaleza (dia 15), Recife (17), Salvador (19), Brasília (22), Rio de Janeiro (24), Belo Horizonte (26), Porto Alegre (29), Florianópolis (1º/11) e São Paulo (4/11). Por aqui, Fergie se rende aos fãs: “Adoro a América do Sul. As pessoas são incríveis, cheias de energia”. Valeu o elogio, mas vamos ao início da conversa?
Fergie, você estava muito bem na versão loira, de repente aparece morena. Qual é sua cor natural?
Sou loira de verdade! É engraçado: só descobri quanto meu cabelo é claro quando resolvi escurecê-lo. E precisava pintar a cabeleira o tempo todo porque, assim que as raízes loiras apareciam, ficava um horror. Tipo efeito negativo-positivo, sabe? Foi uma experiência interessante ser morena porque as pessoas não levam as loiras a sério. Sem falar que o meu marido adorou.
Você lançou um perfume, o Outspoken… É muito ligada em moda e beleza?
Muito! Adoro me reinventar. Atualmente estou em uma fase futurista, usando looks do ano 3008. [Risos]. Sim, é isso mesmo: agora só uso roupas que serão moda daqui a mil anos.
Qual é o melhor segredo de beleza que você já aprendeu na vida?
Durma bastante e mantenha-se hidratada! Quando quiser se sentir sexy, invista em lindos conjuntos de lingerie. Adoro comprar lingerie!
Quem é seu ícone de beleza?
Copiei Brigitte Bardot na capa do meu álbum The Dutchess (2007*). Adoro o look que ela fazia com os olhos grandes, delineador preto, os lábios carnudos e o cabelo meio desarrumado de quem acabou de sair da cama. O meu ícone de beleza é uma mulher que dispensa apresentações, destemida, fiel a si mesma, audaciosa, com um toque sexy… Era esse o perfil que tinha em mente quando desenvolvi o perfume em parceria com a Avon. Meu estilo está em constante evolução, assim como minha música. Eu fico logo entediada se as coisas não mudam. Na época em que eu estava no Wild Orchid (sua primeira banda), queria que cada nota fosse perfeita. Hoje já consigo ver beleza na imperfeição de uma canção.
Sua carreira também parece estar em constante evolução… A participação em Nine foi seu primeiro trabalho em uma produção cinematográfica de peso. Pensa em atuar mais?
Neste momento, meu foco está nas turnês com o Peas… Mas, sim, quero atuar mais! Descobri que essa é uma maneira mais introvertida de expressão do que a que experimento no palco. Foi divertido aprender que teria de abrir mão de mim em prol da personagem. Andar de um jeito diferente, sentar-me sem cruzar as pernas como sempre faço [risos].
Foi complicado conciliar o trabalho no filme com os shows com a banda?
Quando eu soube que havia o papel de Saraghina disponível, estava em turnê havia cinco anos com o Peas. E estar em turnê significa, basicamente, dormir em um quarto de hotel diferente a cada noite. É um estilo de vida bem rock’n'roll… Na época, eu pensei: “Quer saber? Não estou 110% feliz no grupo. Estou cansada, precisando dar um tempo. Vou fazer um teste para Nine!” Daí fui brigar pelo papel. Desde pequena tenho em mente que, quando você quer ser alguma coisa, precisa começar a agir de acordo com ela.
Como assim?
Esse pensamento vale para qualquer coisa que se queira, mas cai ainda mais como uma luva para quem sonha em ser atriz, né? No meu caso, tratei de começar a incorporar alguns trejeitos da personagem no dia a dia. Passei a me vestir como uma prostituta. [Risos]. Um dia fiquei com medo de que os paparazzi me fotografassem daquele jeito e os jornais dissessem que eu havia enlouquecido de vez! Enfim, virei estudante de novo. Fui pesquisar filmes de Fellini e mergulhei de cabeça em outros clássicos para me preparar. Nas filmagens, eu andava pelo set vendo todos aqueles superatores… E eu ali no meio, inexperiente. Pensei: “Vou me sentar em um canto e brincar de ser esponja, absorver tudo o que puder”. Resolvi não falar! Então gastava meu tempo prestando atenção em tudo o que os meus colegas faziam.
Como se separa a vida pública da pessoal?
A resposta é: simplesmente saindo de casa. [Risos]. Sabe que sou muito boa nisso?!? Acabo o trabalho, coloco um chapéu na cabeça e saio meio disfarçada. Fui a um show da Madonna outro dia, acredita? E quando cheguei lá acabei esquecendo o chapéu em algum canto… É engraçado: tem dias que saio completamente despercebida e outros em que encontro uma multidão de pessoas aglomerada na porta da minha casa, decidida a me seguir o dia inteiro. Nunca sei o que me espera.
Como é um dia típico da sua vida?
Bom, cada um é diferente. Gosto de chamar minha vida de “belo caos”. Ontem, por exemplo, acordei, treinei com meu personal por uma hora e meia e depois fui encontrar o decorador que acaba de fazer meu escritório. Pedi a ele que colocasse caixas de som em todos os ambientes da minha casa. Quer dizer, nos que faltam, pois já tenho música por quase toda parte. Cada ambiente toca um estilo diferente: rock dos anos 60, hip hop, reggae… Quando estou na piscina, gosto de ouvir o canal de música brasileira. Meu marido diz que estou criando a minha Fergieland. [Risos]. Depois fui comer, passear com os cachorros, ensaiar, dar entrevistas por telefone… E o dia terminou com outro ensaio de quatro horas de duração!
* – É erro da revista.

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