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27 de mar. de 2011

Com a energia de sempre, Iron Maiden abre fase brasileira da turnê "The Final Frontier"



Em sua nona passagem pelo Brasil, o Iron Maiden, mais uma vez, emocionou o público paulistano – que deu um espetáculo à parte. Na plateia, fãs de todas as partes do Brasil gritavam em uníssono “Olê olê olê olê, Maiden, Maiden” e fizeram o vocalista Bruce Dickinsondizer que “há seis semanas esperávamos para estar aqui”, desde o início da nova turnê.
A esperança de qualquer mudança no setlist, que vem sendo religiosamente igual em todos os shows da turnê, cresceu quando Dickinson prometeu uma apresentação especial para o Brasil. Mas nada houve de novo na mistura de clássicos como 2 Minutes to Midnight às canções mais recentes, como Talisman eComing Home, decepcionando alguns fãs, que esperaram por todo o show hits como Run to the Hills ou Aces High, que foram deixados de lado pela banda inglesa. Com seis inéditas no set (veja a lista ao final), Bruce dedicou Blood Brothers aos fãs japoneses, que ficaram sem os dois shows programados para o país, devido à tragédia do tsunami e terremotos.

Mas Iron é Iron. Com novas ou antigas, o importante é que Bruce Dickinson continua afinadíssimo e sabe como poucos levantar uma plateia. Corria para todos os lados sem escorregar nas notas, aparecia em diferentes níveis de altura no cenário futurista do palco e se emocionou verdadeiramente com a recíproca das cerca de 50 mil pessoas que encheram o estádio do Morumbi e deliraram a cada aparição do mascote Eddie, que apareceu como um boneco gigante primeiro e, no final, de forma triunfal, como uma grande alegoria espacial.
O baixista Steve Harris e o batera Nicko McBrain tiraram alta vantagem do entrosamento que têm, abrindo espaço para que os guitarristas (Janick GersDave Murray e Adrian Smith) compusessem uma sonoridade pesada, clara e que justifica o que o Iron é para muitos de seus fãs: deuses do Rock.

Vale lembrar que a abertura do show ficou a cargo do Cavalera Conspiracy, novo projeto de Max e Iggor Cavalera, que honrou a abertura para o Iron, com peso, groove e direito a clássicos da ex-banda dos irmãos, o Sepultura. Rodas se abriram ao som das recentes Sanctuary e Inflikted e esquentaram quando a banda (que também conta com o baixista Johny Chow e o guitarrista Marc Rizzo) tocaram Territory e Roots, Bloody Roots. O Iron (sem o Cavalera abrindo) passa agora pelo Rio de Janeiro, Brasília, Belém, Recife e Curitiba.

Um comentário:

  1. A apresentação especial que o nosso 'Senhor e Salvador Bruce Dickinson' disse ter preparado para o Brasil, foi a alegoria do Eddie de 8 metros. Em nenhum show da turnê ele apareceu. O que importa é que Iron Maiden é Iron Maiden, e melhor que Iron Maiden, só Iron Maiden!! Dia 26/03/2011: o melhor dia da minha vida!!! \m/

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