Dormir é perda de tempo, pelo menos para 1% a 3% da população – os privilegiados 'short sleepers' ( pessoas que dormem pouco). Uma pesquisa da Universidade da Califórnia, divulgada pelo Wall Street Journal, identificou que este restrito grupo não precisa de muitas horas de sono por noite e não fica mal humorado no dia seguinte.
A diferença do 'short sleepers' para as demais pessoas é que eles se satisfazem com apenas quatro ou cinco horas de sono por noite e ao invés de se sentirem cansados ou irritados. Além disso, essas pessoas são mais otimistas e e têm mais energia para realizar as tarefas do dia a dia. Segundo os pesquisadores, outro benefício desse grupo é que ele tem pessoas mais magras, capazes de manter dois empregos e que não precisam de cafeína ou energéticos.
Para entender essa capacidade de viver bem dormindo pouco tinha alguma relação com a genética, cientistas fizeram testes de DNA em mãe e filha com aparência saudável, mas que têm o hábito de dormir pouco (4 horas por noite). Uma mudança foi detectada no gene hDEC2 no DNA das duas, uma pequena mutação que não havia sido identificada no resto da família.
A equipe vai estudar o DNA de outras pessoas do grupo e aceita voluntários que se enquadrem nessas características. Além disso, os pesquisadores estão fazendo testes com ratos modificados geneticamente para analisar como eles se comportam dormindo poucas horas.
Por que dormir?Existem muitos que querem fazer parte da elite dos 'short sleepers' e dormem menos de 7 horas por noite - essas pessoas correm riscos de diabetes, obesidade, pressão alta e outros problemas de saúde. De acordo com Daniel J. Buysse, psicanalista da University of Pittsburgh Medical Center, a cada 100 pessoas que acreditam viver bem com cinco ou seis horas de sono, somente cinco não vão ter prejuízos a longo prazo.
Por que dormir?Existem muitos que querem fazer parte da elite dos 'short sleepers' e dormem menos de 7 horas por noite - essas pessoas correm riscos de diabetes, obesidade, pressão alta e outros problemas de saúde. De acordo com Daniel J. Buysse, psicanalista da University of Pittsburgh Medical Center, a cada 100 pessoas que acreditam viver bem com cinco ou seis horas de sono, somente cinco não vão ter prejuízos a longo prazo.
Os cientistas sabem que existem partes do cérebro que são mais sensíveis à privação do sono que outras. Descobrir uma maneira de cortar horas de sono sem acarretar prejuízos para a saúde pode ajudar na elaboração de remédios com este fim. Por enquanto, dormir pouco é para poucos!
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