Sim, nós assistimos ao filme do Justin Bieber

Se clickar, o pôster fica gigante :)

Como se não bastasse encher as radios com seus hits chiclete, Justin Bieber chega nesta sexta aos cinemas em 3D (ou nem tanto). Na verdade grande parte do “filme” é feito de depoimentos da mãe, Usher (o rapaz que “descobriu”, mas na verdade só serviu de trampolim), de Snoop Dogg, Miley Cyrus (se você acha ela linda, espere vê-la em três dimensões na telona para nunca mais pensar um absurdo desse), dos empresários e envolvidos na vida e na carreira do astro teen. O efeito 3D é apenas utilizado nos momentos musicais retirados do primeiro show de Justin no Madison Square Garden (sim, aquele lugar onde a Ivete Sangalo cantou vestida de pavão).

Quando digo que Never Say Never parece umE! True Hollywood Story não faço chacota. Quem espera ver o cantor falando ou dando depoimentos de que adora os fãs, pode esquecer. Quem mais fala são as pessoas que trabalham com ele e exaltam de como é importante um show desse porte – lendas comoRolling Stones, U2 e Michael Jackson foram os artistas que lotaram o Madison Square Garden – e também sobre como a carreira de Justin foi alavancada pelos videos do YouTube, pelo seu perfil no Twitter, etc. A questão é que quando citam essas diversas fontes e o fenômeno que causou, Bieber é comparado com a Beatlemania. E dedica toda a sua primeira parte para mostrar o talento natural do garoto em tocar bateria, violão (inclusive mostrar uma cena que ele tocava na porta de um teatro para ganhar dinheiro), piano, etc. Entretanto pula grande parte da trajetória de dois anos até a gravação do primeiro album.

Imagina isso em 3D. Ou melhor: imagina o público... :P

Evitando que o filme caia na mesmisse de depoimento + música e no discurso recorrente de “acredite nos seus sonhos”, “nunca diga nunca”, Jon Chu, o diretor, aposta numa chacota frequente dos anti-biebers: o cabelo. Uma parte do filme é dedicada a pessoas imitando o jeito do garoto de arrumar o cabelo, incluindo cenas em câmera lenta onde vemos o movimento preciso com uma música emocionante (a la “Carruagem de Fogo”). Há também o momento dramático do filme em que, talvez, o maior show dessa carreira de 1 ano e 1 dia seja cancelado devido a uma infecção na garganta de Justin.

Se você é fã, vai adorar ele olhando para a camera e esticando a mão para quem está assistindo ao filme e, claro, cantando os sucessos como  U Smile, Baby, Somebody to Love, Never Say Never (sim, a do Karatê Kid que luta Kung Fu) e todas aquelas músicas que os anti-biebers fingem não conhecer mas devem até saber a coreografia. Só não acredite que as músicas são todas ao vivo, o erro maior do filme é mostrar o show e colocar um playback na pós-produção para prolongar a session.

Seja pela música, cabelo ou pelas amizades que ele carrega, se você quer porque quer ver Justin mais perto, vai lá colocar os óculos, mas pinta um JB na buchecha em roxo antes.

Quem assistio o filme não fui eu foi o Felipe , então chinguem ele e não eu porque eu Gosto da MILEY CYRUS =)