

127 Horas como a grande maioria do público deve saber conta o drama real passado pelo alpinista Aron Ralston em uma de suas aventuras no canion de Utah batizado de Blue John, onde após um desmoronamento, ficou preso pelo braço durante mais de cinco dias e ainda sendo exposto às adversidades do tempo e da natureza levando a si mesmo além dos limites da determinação e de seu próprio corpo.


O carismático Aron Ralston por James Franco
Com lindas tomadas de camera ( e as vezes de onde menos se espera) do cenário cujos sets contavam com os magníficos canions americanos, Boyle nos faz acompanhar o dia bem humorado do alpinista, até os eventos que o levaram ao seu fatídico destino. Se Boyle é o responsável por nos envolver se utilizando apenas de suas técnicas cinematográficas, James Franco, é o coração e a alma de 127 Horas que nos emociona por sua sensibilidade, carisma e ao mesmo tempo frieza e determinação.

Muito se disse a respeito da cena visceral, onde alguns questionaram a real necessidade de sua presença no filme e que andou sendo responsabilizada por levarem alguns espectadores para o hospital dada ao seu impacto. Mas acreditem, toda jornada precisa ter seu fim e se Ralston foi obrigado a passar por ela, o próprio público se sentirá compelido a presenciar tal cena já que querem saborear a vitória sobre as adversidades tanto quanto ele.

Franco e Boyle
Analisando o longa de maneira fria, vemos um conjunto de fatores que faz com que um projeto que tenha um suposto roteiro limitado alcance com sucesso um alto nível de aceitação não só para um critico especializado ou um público exigente em algo que tenda mais pela veia artística, mas como também para aqueles pertencentes a audiência casual, que simplesmente estão presente pelas habituais e saudáveis duas horas de distração. Méritos para Danny Boyle que acrescentou um surrealismo cabível dentro de um drama real (co-escrito por Simon Beaufoy ao lado do diretor), não só em meras palavras em um roteiro bem adaptado (do livro original: “Between a Rock and a Hard Place”), mas como visualmente também através de imagens que só ganham um contexto através da montagem final do filme.

O verdadeiro Aron Ralston
127 Horas, assim como outros trabalhos de Boyle, foi uma grata, mas não surpresa, produção que veio a nos entreter com o que há de melhor na sétima arte neste ano de 2011. Uma história bem contada, atraente aos olhos e ouvidos. Não vindo apenas como um conto de superação, mas como uma rica jornada através dos limites do homem.
Dados Técnicos:
título original: (127 Hours)
lançamento: 2010 (Reino Unido, EUA)
direção:Danny Boyle
Direção de arte: Christopher R. DeMuri
Edição: Jon Harris
fotografia: Enrique Chediak, Anthony Mantle
atores:James Franco, Lizzy Caplan, Treat Williams, Kate Burton, Kate mara e Amber Tamblyn.
duração: 93 min
gênero: Drama
lançamento: 2010 (Reino Unido, EUA)
direção:Danny Boyle
Direção de arte: Christopher R. DeMuri
Edição: Jon Harris
fotografia: Enrique Chediak, Anthony Mantle
atores:James Franco, Lizzy Caplan, Treat Williams, Kate Burton, Kate mara e Amber Tamblyn.
duração: 93 min
gênero: Drama
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